Um assunto amplamente explorado no meio acadêmico é o quanto o processo de envelhecimento pode impactar na quantidade de massa muscular de um indivíduo e consequentemente em sua força.
A perda de força deixa a pessoa idosa menos funcional, ou seja, sua capacidade de exercer atividades rotineiras pode ser bruscamente reduzida.
Mas como a Eletroestimulação pode ajudar nesses e em outros impactos ocasionados pelo envelhecimento?
Antes de respondermos a essa pergunta explicaremos como funciona o treinamento com Eletroestimulação Muscular.
Com uma roupa especial o praticante é conectado em um equipamento sem fio que passa a disparar impulsos elétricos de baixa frequência (100% segura) gerando uma ativação muscular intensa. Dessa forma a Eletroestimulação recria o movimento de contração muscular de forma similar aos inputs gerados pelo Sistema Nervoso Central quando realizamos uma contração muscular.
Com isso podemos entender que o treinamento por eletroestimulação muscular tem o mesmo princípio do treinamento de força: Aumentar a massa muscular, no caso do processo de envelhecimento especificamente, a EMS ajuda a frear o movimento de perda de massa magra (sarcopenia) e a consequente perda de força.
Abaixo listaremos mais 5 benefícios da Eletroestimulação Muscular para a pessoa idosa.
1. Fortalecimento do Assoalho Pélvico e Regulação do Sistema Urinário
Falando de especificidade, os exercícios de eletroestimulação garantem a possibilidade de agirmos em prol de um problema específico, como por exemplo a incontinência urinária.
O problema que causa vazamentos acidentais da urina afeta de 30% a 60% das pessoas com mais de 60 anos, geralmente, em virtude de um enfraquecimento dos músculos e ligamentos conectados a estruturas ósseas que se fundem e sustentam os órgãos abdominais e pélvicos (assoalho ou piso pélvico).
É possível realizar sessões específicas para o fortalecimento do assoalho pélvico e com isso minimizar a incontinência urinária.
2. Proteção articular ao executar os movimentos
Os exercícios físicos em geral exigem das articulações uma vez que o aumento de carga ocorre de forma progressiva ao longo do treinamento convencional. Na Eletroestimulação Muscular as articulações são preservadas uma vez que há baixa necessidade de utilização de cargas externas para realizar o mesmo esforço.
Além disso, a maioria das lesões ou restrições articulares não são um empecilho para que o indivíduo se exercite.
3. Redução de quedas
Um corpo mais tonificado e forte já ajuda a evitar as quedas, mas o diferencial da EMS está no recrutamento tanto de fibras de contração lenta, bem como fibras de contração rápida. As fibras de contração rápida, em especial, são difíceis de serem acionadas em um treinamento convencional, pois exigem preparo e tempo de prática para se tornarem mais eficientes.
Elas são responsáveis pelos movimentos dinâmicos, ou seja, se bem treinadas oferecem mais agilidade e equilíbrio ao dia a dia aumentando a possibilidade de evitarmos as temidas quedas tão frequentes na vida da pessoa idosa.
4. Melhora das dores
A Eletroestimulação Muscular também pode estimular o relaxamento do corpo dissipando os chamados pontos gatilhos responsáveis por certas dores que se não tratadas podem se tornar crônicas.
5. Redução da Gordura Corporal
A massa muscular é um tecido energeticamente ativo, significa que o corpo necessita demandar energia para mantê-lo em constante equilíbrio, logo, com o aumento da massa muscular a Taxa Metabólica Basal (taxa que mantém nossas funções corporais básicas ativas) se eleva. Com a elevação metabólica há a necessidade de aumentar a energia utilizada para suprir o corpo e é dessa forma que as células de gordura que estavam estocadas começam a ser utilizadas culminando na redução do percentual de gordura.
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