O efeito da eletroestimulação de corpo inteiro na taxa metabólica de repouso, parâmetros antropométricos e musculares de pessoas mais velhas. O Experimento de Treinamento e Eletromioestimulação

Objetivo do estudo
Uma alteração substancial na composição corporal, com aumento da gordura abdominal e redução correspondente da massa muscular ocorre especialmente em mulheres após a menopausa. Para contrariar essa tendência, hoje, o treinamento de eletromioestimulação de corpo inteiro se destaca como uma alternativa ao treinamento muscular convencional com menores cargas ortopédicas e cardíacas em um volume de treinamento comparativamente mais baixo. O objetivo desse estudo piloto foi de estabelecer a aplicabilidade e a viabilidade do treinamento com EMS para idosos, bem como determinar a eficácia dessa forma de treinamento em parâmetros antropométricos, fisiológicos e musculares. 

Metodologia
30 mulheres pós-menopausa com longa experiência de treino foram distribuídas aleatoriamente em um grupo de controle (GC: n=15), onde continuaram seu treinamento como de costume, e em um grupo de EMS (n=15), que completava uma sessão de 20 minutos de treinamento com EMS de corpo inteiro a cada quatro dias, além de treinamento de força e resistência duas vezes por semana. Os dados antropométricos mais importantes (peso, tamanho, porcentagem de gordura corporal, circunferência da cintura, etc.) foram determinados, juntamente com a taxa metabólica de repouso e o VO2.

Resultados
A taxa metabólica de repouso mostrou reduções significativas no GC (-5,3%, p = 0,308) e nenhuma alteração (-0,2%, p = 0,991) no grupo de EMS. Apesar de um tamanho de efeito médio (TE: 0,62), apenas tendências sem diferenças significativas apareceram entre o grupo de EMS e o GC (p = 0,065). O valor acumulado para a espessura de dobra cutânea diminuiu significativamente no grupo de EMS (p = 0,001) em 8,6%, em comparação com um aumento leve e insignificante no grupo de controle (1,4%); uma diferença que se mostrou estatisticamente significante (p = 0.0001, TE: 1,37). A circunferência da cintura como um critério para a adiposidade abdominal caiu significativamente no grupo de EMS (p > 0,001) em -2,3% (vs. GC: +1,0%, p = 0,106). A diferença intermediária correspondente dos grupos se mostrou significante (p = 0,001, TE: 1,64).

Conclusão
Em resumo, melhorias nos parâmetros funcionais, como a força e a velocidade máximas, foram demonstradas juntamente com os efeitos relevantes para a saúde na composição corporal. Além disso, foi estabelecida uma alta aceitação do treinamento com EMS nessa população de mulheres bem treinadas e na pós-menopausa. Assim, além da sua eficácia, a praticabilidade desse tipo de treinamento parece assegurada.

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